Vida de fé
3. Leia Gênesis 22:1-12. O que essa história nos revela sobre a realidade da fé de Abraão?
Uma vida de fé não é um acontecimento único. Não expressamos fé de maneira poderosa apenas uma vez, provando assim que somos cristãos leais e fiéis que vivem pela graça, cobertos pelo sangue de Cristo. Não é assim que funciona.
Por exemplo, depois de milhares de anos, o mundo religioso ainda permanece atônito com o ato de fé demonstrado por Abraão em relação a Isaque no monte Moriá (Gn 22). No entanto, esse ato de fé não foi algo que Abraão simplesmente produziu de modo mágico quando precisou. Sua vida de fidelidade e obediência lhe permitiu fazer o que fez. Se ele tivesse sido frequentemente infiel antes desse acontecimento, jamais teria passado no teste. Não há nenhuma dúvida, tampouco, de que um homem com esse tipo de fé certamente a tenha vivido também após esse evento.
A questão é que a fé de um mordomo não implica uma única ação. Com o passar do tempo, ela crescerá e se tornará mais forte ou ficará mais fraca e superficial, dependendo de como a fé declarada é exercida.
4. De acordo com Hebreus 12:2, qual é a fonte da nossa fé? Como podemos ter fé? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Nossas obras produzem fé, por meio de uma vida santa.
B.( ) Jesus é o Autor e consumador da fé. Precisamos olhar para Ele.
Como fiéis mordomos, nosso único recurso é olhar “firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12:2). A palavra “consumador” foi usada somente nesse caso no Novo Testamento, e também pode ser traduzida como “aperfeiçoador”. Isso significa que a intenção de Jesus é fazer com que nossa fé atinja a maturidade e a plenitude (Hb 6:1, 2). Portanto, a fé é uma experiência dinâmica: ela cresce, amadurece e aumenta.
Você tem visto sua fé crescer e amadurecer ao longo do tempo?